Diversas espécies de cactos possuem propriedades medicinais e são utilizadas na medicina tradicional e moderna. Aqui estão alguns exemplos.
Nopal (Opuntia ficus-indica) – palma ou figueira-da-índia
- Rica em fibras, antioxidantes e compostos bioativos.
- Usada para controlar os níveis de glicose no sangue, auxiliando no tratamento da diabetes.
- Possui propriedades anti-inflamatórias e auxilia na digestão.
Cacto San Pedro (Echinopsis pachanoi)
- Tradicionalmente usado em rituais medicinais andinos.
- Contém mescalina, uma substância psicodélica usada para fins terapêuticos e espirituais.
Pitaya (Hylocereus spp.) – fruta-do-dragão
- A polpa da fruta é rica em antioxidantes e vitamina C.
- Auxilia na digestão e fortalece o sistema imunológico.
Cacto peyote (Lophophora williamsii)
- Contém alcaloides, como a mescalina, usados tradicionalmente para rituais e terapias espirituais.
- Estudos apontam potenciais efeitos no tratamento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
Cacto mandacaru (Cereus jamacaru)
- Utilizado na medicina popular brasileira como diurético e para aliviar problemas digestivos.
Muitos cactos possuem compostos antioxidantes, anti-inflamatórios e cicatrizantes, sendo amplamente estudados para aplicação na saúde. No entanto, algumas espécies podem conter substâncias tóxicas ou psicoativas, exigindo cuidado no uso.
Colaboração
- Matheus Rios Rosa, graduando em Engenharia Agronômica (USP/ESALQ, 2025).