Plantas Medicinais - Aromáticas - Condimentares
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Catuaba [1]

Enviado por Sergio Sigrist em sex, 26/08/2016 - 7:03am
Nome científico: 
Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex De Souza
Família: 
Bignoniaceae
Sinonímia popular: 
Verga-tesa.
Sinonímia científica: 
Bignonia miranda Cham.
Partes usadas: 
Raiz, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, alcaloides, catuabinas, taninos, resinas, triterpenos (ácidos oleanólico e betulínico).
Propriedade terapêutica: 
Afrodisíaco, estimulante.
Indicação terapêutica: 
Insônia, nervosismo, neurastenia, hipocondria, convalescência de doenças graves, falta de memória, fraqueza dos órgãos sexuais.
tags: 
Insônia [2]
Nervosismo [3]
Hipocondria [4]
Afrodisíaco [5]
Problema de memória [6]
Cansaço - fadiga - astenia [7]

Origem, distribuição
Planta nativa do cerrado brasileiro, amplamente distribuida no Brasil, encontrada na bolívia e Paraguai.

Descrição [3,4]
Trata-se de um arbusto de raiz lenhosa, branca, dura e caule pubescente ou aveludado, medindo 40 cm de altura por 15 mm de circunferência. Forma moitas baixas de cor verde escuro.

Folhas sésseis ou de pecíolo curto, opostas, compostas de 3 folíolos. As flores são grandes e amarelas, solitárias e axilares. O fruto é uma cápsula contendo semente elíptica. 

Uso popular e medicinal [1,2,3,4]
A planta é bem aceita por parte da população brasileira e tem grande demanda no mercado comercial de fitoterápicos. 

Considerado tônico poderoso e enérgico estimulante do sistema nervoso, a catuaba é famosa como afrodisíaco. É utilizada também na insônia, nervosismo, neurastenia, hipocondria, convalescência de doenças graves, falta de memória e fraqueza dos órgãos sexuais.

Devido a sua ação estimulante, é a principal constituinte das bem difundidas “garrafadas”. Existe relatos de que em 2004 pesquisadores descobriram uma ação anti-tumoral nas frações dos extratos da raiz. Sabe-se que extratos de A. arvense têm sido patenteados por estrangeiros para produção de cosméticos.

A medicina popular indica ainda a catuaba para moléstias do estômago e dificuldades de raciocínio.

Os principais componentes identificados em A. arvense são flavonoides, alcaloides, catuabinas, taninos e resinas. Flavonoides estão se tornando objeto de investigação como agente anti-infeccioso. Grupos de pesquisadores já isolaram e identificaram estruturas de flavonoides com atividades antifúngica, antiviral e antibacteriana.

Uma análise química em três variedades de catuaba identificou a presença de triterpenos (ácidos oleanólico e betulínico) nas partes aéreas. Constatou-se a capacidade e acúmulo preferencial de triterpenos nas partes aéreas de catuaba (e não na raiz), o que faz desta planta candidata potencial para produção agrícola ou para reposição de cultura em locais onde foram coletadas de forma destrutiva. Sabe-se que estes compostos possuem atividades anti-cancerígenas.

 Dosagem indicada [4]

Uso geral. Ferver 20 g de casca de catuaba em 1 litro de água por aproximadamente 30 minutos. Deixar esfriar, coar e beber 4 a 5 xícaras ao dia. 

Estimulante. Colocar 100 g de casca de catuaba em 1 litro de vinho branco seco. Deixar em repouso por 5 dias. Agitar algumas vezes ao dia. Coar e tomar 1 cálice antes das refeições. 

Impotêncla. Colocar 20 g de casca de catuaba em um litro de vinho. Deixar em repouso por 7 dias. Tomar 1 cálice na hora do almoço e outro na hora do jantar 

Aumentar a potência sexual. Colocar 10 g de catuaba e 10 g de muirapuama em 1 garrafa de vinho moscatel. Deixar em repouso por alguns dias e tomar 1 cálice às refeições. 

 Referências

  1. Genetic Resources and Crop Evolution (2007): Seed germination and triterpenoid content of Anemopaegma arvense varieties [8] - Acesso em 28 de agosto de 2016
  2. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (2013): Isolation of flavonoids from Anemopaegma arvense and their antifungal activity against Trychophyton rubrum [9] - Acesso em 28 de agosto de 2016
  3. Universidade Estadual Paulista (UNESP Jaboticabal, 2006): Diversidade morfológica, genética e química de populações naturais de Anemopaegma arvense [10] - Acesso em 28 de agosto de 2016
  4. VIEIRA, L. S. Fitoterapia da Amazônia - Manual das Plantas Medicinais. Editora Agronômica Ceres, São Paulo (SP). 1992.
  5. Imagem: Universidade Estadual Paulista (UNESP Jaboticabal, 2006)
  6. The Plant List: Anemopaegma arvense [11] - Acesso em 28 de agosto de 2016 

GOOGLE IMAGES de Anemopaegma arvense [12] - Acesso em 28 de agosto de 2016
 

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