Cipó-prata

Nome científico: 
Banisteriopsis argyrophylla (A.Juss.) B.Gates
Família: 
Malpighiaceae
Sinonímia científica: 
Banisteria argyrophylla A.Juss.
Partes usadas: 
Raiz, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Fenóis, flavonoides, proantocianidinas.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatório, antioxidante.
Indicação terapêutica: 
Problemas renais, dores relacionadas à bexiga, clareamento da pele e manchas, hemorragia ovariana, gonorreia, nefrite.

Origem, distribuição

Encontrada no Brasil principalmente em São Paulo e em Minas Gerais.

Descrição [3]

Arbusto semi-lenhoso, ereto, com ramos firmes e alongados, alcança até 3 m de altura. Caule volúvel como modo de crescimento em ascensão.

Folha oposta, ovada, arredondada na base, verde escuro na região adaxial e prateada na região abaxial. Flor branca agrupada em umbela paniculada.,

Uso popular e medicinal

Espécie usada na medicina popular na forma de decoto ou infuso das raízes, no tratamento de problemas renais (cálculos renais e diuréticos), anti-inflamatório para dores relacionadas à bexiga, blenorragia, clareamento da pele e manchas, hemorragias ovarianas, gonorreia e nefrite [4].

Na obra "Terapêuticas para a Regeneração Celular" o autor aponta que este vegetal - na forma de cataplasma - canaliza em especial as forças regeneradoras do Impulso Argentum (impulso interno, cósmico que concorre na formação da vida material) e atua nas estruturas óssea, tendíneo-muscular, nervosa e vascular da coluna [2].

Um trabalho acadêmico realizado na Universidade Federal de Uberlândia avaliou a atividade antioxidante das folhas de cipó-prata. Foram medidos os teores de fenóis, flavonoides e proantocianidinas, metabólitos secundários que atuam como antioxidantes devido a sua estrutura química. O autor conclui que as folhas  se mostram promissoras na produção de novos fármacos alternativos aos antioxidantes sintéticos que podem ser prejudiciais ao ser humano [1].

 Dedicado a Cleide Denardi, Araras (SP).

 Referências

  1. Universidade Federal de Uberlândia (UFU, 2017): Avaliação do teor de compostos fenólicos e da atividade antioxidante das folhas de Banisteriopsis argyrophylla - Acesso em 12 de dezembro de 2021
  2. Associação Irdin Editora (Carmo da Cachoeira, 2014): Terapêuticas para a regeneração celular - Acesso em 12 de dezembro de 2021
  3. Seminário Banisteriopsis argyrophylla (Carolina R. de Almeida)
  4. Ciência e Agrotecnologia (Lavras, 2001): Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domíno do cerrado na região do Alto rio Grande - MG  - Acesso em 12 de dezembro de 2021 
  5. Imagem: Tomás Francisco Roquete Silva
  6. The Plant List: Banisteriopsis argyrophylla - Acesso em 12 de dezembro de 2021

GOOGLE IMAGES de Banisteriopsis argyrophylla - Acesso em 12 de dezembro de 2021