O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de frutas. A exceção da goiaba, caju, maracujá e abacaxi, que são nativas do país, todas as demais foram introduzidas de outros países.
Boa parte das espécies nativas da Mata Atlântica são desconhecidas da população e tem potencial comercial. Para citar alguns exemplos temos cambuci, grumixama, uvaia, cereja-do-rio-grande, cambucá, cabeludinha, pitanga, pitangatuba, pitomba, araçá, feijoa, camu-camu, umbu, cajá, guabiju, bacuri, cupuaçu, pupunha, pitomba e sapota. Tais espécies podem enriquecer a dieta da população brasileira e representar alternativa de renda, especialmente para pequenos produtores rurais e agroindústrias.
Essas espécies são também importantes na recomposição de áreas que precisam ser reflorestadas. Por serem nativas do Brasil elas são permitidas para este fim, trazem benefícios para a fauna e flora e podem ser manejadas de forma sustentada para geração de renda.
A pesquisa com plantas nativas vem sendo conduzida na ESALQ/USP. Na primeira fase são objetos de estudo o cambuci, a uvaia, a grumixama e a cereja-do-rio-grande, sendo que esta última ganhou espaço pois há pequenos produtores na região da Serra do Mar paulista que oferecem um comércio de produtos artesanais e de polpa congelada.
Para mais informações consulte a matéria completa publicada na ESALQ >>