Frutas da Mata Atlântica têm alto poder anti-inflamatório e antioxidante

 
Frutas nativas da Mata Atlântica do gênero Eugenia (araçá-piranga, E. leitonii;  cereja-do-rio-grande, E. involucrata; grumixama, E. brasiliensis; e ubajaí, E. myrcianthes); e outra do gênero Garcinia (bacupari-mirim, G. brasiliensis) não ganharam fama nem espaço nos supermercados mas se depender de suas propriedades bioativas, em pouco tempo poderão aparecer como alimentos da moda.
 
Além dos valores nutricionais essas frutas têm elevadas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, segundo pesquisa desenvolvida na USP/ESALQ em parceria com a FOP/UNICAMP e Universidade de La Frontera (Chile). No estudo foram avaliados os compostos fenólicos e os mecanismos anti-inflamatórios e antioxidantes do extrato de folhas, sementes e polpa.
 
De acordo com os autores, espécies de Eugenia têm vasto potencial econômico e farmacológico evidenciado em publicações científicas, exploração comercial das frutas comestíveis, madeira, óleo essencial e uso como plantas ornamentais.
 
A matéria foi publicada pela Agência FAPESP e Jornal da Unicamp