Nome em outros idiomas
- Inglês: pennyroyal, true pennyroyal
- Alemão: poleiminze
- Francês: menthe pouliot, pouliot commun
- Espanhol: poleo
Origem, distribuição
Europa.
Descrição
Planta rasteira de folhas pequenas, ovais, opostas, de pecíolos curtos e aroma de hortelã. As flores são roxo-claros.
Não confundir essa espécie com outra também conhecida como poejo, poejinho ou poejo-miúdo, a Cunila microcephala.
Uso popular e medicinal
O poejo tem longa tradição na medicina popular, tanto em uso interno quanto externo.
Internamente é indicado para expulsar o excesso de gases do intestino ou estômago. Tem a capacidade de estimular o fígado aumentando a secreção da bilis, mas deve-se tomar com prudência devido a forte presença de componentes tóxicos como pulegona e isopulegona.
Apresenta os componentes mentol e ácido salicílico, assim o poejo também serve para baixar a febre e agir contra gripe, resfriado e dores. É considerado bom expectorante, pois ajuda a dissolver a mucosidade dos brônquios.
Tem componentes com propriedades anticoagulantes, que melhoram a circulação sanguínea e previne o chamado Mal de Altitude, um transtorno que acomete pessoas que sobem a uma altitude de aproximadamente 2.500 m sem que o organismo tenha tempo de adaptação. Outros usos internos incluem tratamento de dores nas articulações produzidas por enfermidades de caráter reumático como artrite.
Externamente, do poejo é feito um remédio para afecções da pele, feridas, coceiras e picadas de inseto.
O nome da espécie pulegium origina do latim pulex que significa "pulga", dado que na antiguidade a planta foi usada para afugentar esse parasita. |
Preparo e dosagem
Estimular as funções gástricas (infusão): 20 g de planta fresca em 1 litro de água, ou 4 a 5 g por xícara de chá, ou ainda 1 a 2 g da planta seca por xícara de chá. Tomar 1 a 2 xícaras por dia. O infuso deve ser tomado 10 min. antes das refeições, juntamente com o suco de 1/2 limão.
Gases intestinais, dores estomacais (infusão): 2 colheres de sopa de folhas secas ou o dobro de folhas frescas, em 1 litro de água. Tomar duas xícaras ao dia.
Outros usos
Serve para afugentar pulgas, mosquitos, carrapatos e outros parasitas.
Toxicologia
Acredita-se que a pulegona cause efeito tóxico em altas doses. Devido à presença do borneol, não se recomenda o uso de planta por grávidas, especialmente nos 3 primeiros meses.
Colaboração
- Sérgio Antonio Barraca, estudante de Agronomia da ESALQ/USP, Piracicana. Julho de 1999.
Referências
- ESALQ/USP (1999): Cultivo de Horta Medicinal - Acesso em 31 de dezembro de 2017
- Botanical Online: Propiedades del poleo - Acesso em 31 de dezembro de 2017
- BALBACH, A. As Plantas que Curam. 2 ed. São Paulo: Editora Missionária, 1992.
- The Plant List: Mentha pulegium - Acesso em 31 de dezembro de 2017
- Image: Botanofilia, ParfaitImage (Author: Donald H. Gudehus) - Acesso em 31 de dezembro de 2017
GOOGLE IMAGES de Mentha pulegium - Acesso em 31 de dezembro de 2017