Lavanda-inglesa

Nome científico: 
Lavandula angustifolia Mill.
Família: 
Lamiaceae
Sinonímia científica: 
Lavandula officinalis var. delphinensis (Jord. ex Billot) Rouy
Partes usadas: 
Flor.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Constituintes do óleo essencial (flor): acetato de linalila, borneol, cânfora, linalol, cineol e ß-cimeno.
Propriedade terapêutica: 
Anti-halitose, antisséptico, antiespasmódico, aromático, carminativo, colagogo, diurético, nervino, sedativo, estimulante, estomacal e tônico.
Indicação terapêutica: 
Dor de cabeça, febre, difteria, estreptococo, pneumonia, bacteremia, meningite, queimaduras (por fogo, sol e líquido), mordidas, corrimento vaginal, fissura anal.

Nome em outros idiomas [1]

  • Inglês: common lavender, english lavender, true lavender, lavender
  • Alemão: lavendel, echter lavendel
  • Francês: lavande officinale, lavande vraie, lavende
  • Italiano: lavanda vera, lavanda
  • Espanhol: alhucema

Origem, distribuição
Nativa da Europa.

Descrição [2]
Planta de habitat terrestre, folha simples, oposta (2 folhas por nó ao longo da haste), borda da lâmina inteira (não tem dentes ou lóbulos). 

A flor tem cor que varia do azul ao roxo, é bilateralmente simétrica, as pétalas ou sépalas são fundidas em um tubo.

O fruto é seco e não se abre quando fica maduro.

Uso popular e medicinal
Trata-se de espécie amplamente cultivada por suas propriedades ornamentais, aromáticas, culinárias e medicinais. 

Tem um efeito calmante e relaxante sobre o sistema nervoso. Os picos de floração podem ser secos e utilizados internamente como tintura, embora seja mais indicado o óleo essencial extraído dessa parte do vegetal. Pode ser aplicado direto na pele, com segurança, como um antisséptico para ajudar a curar feridas e queimaduras. É anti-halitose, antisséptico, antiespasmódico, aromático, carminativo, colagogo, diurético, nervino (calmante dos nervos), sedativo, estimulante, estomacal e tônico. 

O uso externo é mais comum. É excelente restaurador e tônico. Quando esfregado nas têmporas, por exemplo, pode curar a dor de cabeça nervosa. Recomenda-se também em água de banho. 

A poderosa propriedade antisséptica pode matar muitas bactérias comuns como a febre tifoide, difteria (doença respiratória infectocontagiosa), estreptococo (causa infecções em humanos e animais) e pneumococo (ou doença pneumocócica, que pode levar a infecções graves como pneumonia, bacteremia e meningite), além de ser forte antídoto para alguns venenos de serpentes.

É muito útil no tratamento de queimaduras (por fogo, sol e líquido), mordidas, corrimento vaginal, fissura anal etc., onde acalma a parte afetada e pode prevenir a formação de tecido de cicatrização permanente. O óleo essencial é usado na aromaterapia sob a palavra-chave "sistema imunológico". 

O guia terapêutico de ervas da Alemanha (The German Commission E Monographs) aprova L. angustifolia para a perda de apetite, nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios e queixas dispépticas [3].

Foi feita uma comparação entre a investigação farmacológica e as indicações de uso pela aromaterapia do óleo essencial de lavanda. O autor encontrou evidências de similaridade entre ambas para os efeitos anticonvulsivante, sedativo, redutor da insônia e calmante. As flores de lavanda contêm em torno de 1,5% de óleo essencial, tendo como principais constituintes acetato de linalila, borneol, cânfora, linalol, cineol e ß-cimeno [4].

 Referências

  1. Henriette's Herbal Homepage: Lavandula angustifolia - Acesso em 2 de abril de 2017
  2. Go Botany: Lavandula angustifolia - Acesso em 2 de abril de 2017
  3. Plants for a Future: Lavandula angustifolia - Acesso em 2 de abril de 2017
  4. PEREIRA, M. A. A. Óleo essencial de lavanda - Acesso em 2 de abril de 2017
  5. Image: Wikimedia Commons (Author: Sanja565658) - Acesso em 2 de abril de 2017
  6. The Plant List: Lavandula angustifolia - Acesso em 2 de abril de 2017

GOOGLE IMAGES de Lavandula angustifolia - Acesso em 2 de abril de 2017