Árvores revelam evolução da poluição ambiental em São Paulo

Artigo publicado pela Agência FAPESP destaca que a espécie tipuana (Tipuana tipu), além de prover sombra e outros benefícios ambientais, pode revelar a evolução da poluição na cidade de São Paulo.

Tipuana tem sido usado por pesquisadores da USP e UNICAMP como marcadora dos níveis de poluição da cidade por metais pesados e outros elementos químicos.

Partindo da análise da composição química dos anéis de crescimento e de cascas de exemplares da árvore, eles constataram redução na poluição por cádmio, cobre, níquel e chumbo na zona oeste de São Paulo nos últimos 30 anos.

Essa é mais uma utilidade das plantas, em particular da espécie tipuana. Outras plantas citadas na reportagem que se prestam ao mesmo fim são o alfeneiro (Ligustrum sp) e a sibipiruna (Caesalpinia pluviosa).

Matéria completa da Agência FAPESP (14/08/2018) >>

Nota. Um trabalho publicado na US National Library of Medicine analisou a composição química dos óleos essenciais hidrodestilados de raízes, caules, folhas, flores e vagens da tipuana. Constatou alto conteúdo em hidrocarbonetos sesquiterpênicos e não terpenos. Em comunidades primitivas plantas que apresentam essas substâncias servem como agente anti-helmíntico e antirreumático, são usadas no tratamento de leucorreia e lepra.